Archive for enero, 2010

enero 31, 2010

Resiliencia e Iniciativas en Transición

Con el término «resiliencia» se pretende definr la capacidad de un sistema natural para encajar de manera regeneradora un impacto exterior sin colapsar. Resiliencia indica estabilidad y fortaleza intrínseca para enfrentarse con perturbaciones o amenazas sin sufrir un nivel crítico de desajuste que ponga en riesgo la supervivencia del propio sistema. Este concepto, que ha sido utilizado en disciplinas tan diversas como Ingeniería, Ecología o Psicología, constituye el eje central del novedoso movimiento ecosocial internacionalista   TransitionTowns. («Proyectos de Transición»)

Para construir resiliencia el sistema debe reunir un alto grado de: interconexión compensadora entre sus elementos, capacidad de auto-regulación, apoyo mutuo, equilibrio energético, independencia relativa respecto a sistemas externos, capacidad de autoabastecimiento y austeridad de consumo.

En el actual contexto de crisis sistémica, teniendo presente de manera especial la letal combinación «cambio climático-pico del petróleo», el futuro de la humanidad pasa por fortalecer la resiliencia de los ecosistemas sociales y naturales potenciando la re-localización de las actividades productivas y la apuesta por un concepto amplio de soberanía política, cultural, económica, alimentaria y educativa.

Como ejemplos para medir la resiliencia comunitaria de un determinado sistema social podríamos atender a indicadores tales como : Porcentaje de alimentos consumidos que han sido producidos localmente, porcentaje de bienes de consumo producidos localmente, cantidad de moneda local en circulación respecto a la cantidad total, número de empresas cooperativas con socios locales, distancia media inversa entre el lugar de residencia del trabajador y su puesto de trabajo, cantidad media inversa de emisiones de CO2 generadas, porcentaje de energía producida localmente, cantidad de material de construcción renovable, cantidad de viviendas rehabilitadas, porcentaje de personas capaces de cultivar plantas, porcentaje de remedios médicos que se han obtenido en un radio cercano…

Para acceder a documentación en castellano sobre resiliencia e Iniciativas en Transición puedes visitar … Transition-red-castellano

enero 29, 2010

Bancos

Es una antológica viñeta de Mel, que encontré gracias al magnífico blog enFoc Blog

http://enfocblog.blogspot.com/2010/01/mel-curso-basico-de-economia.html que, a su vez, tomó de…

http://elchistedemel.blogspot.com/2009/10/curso-de-economia-2.html

El capitalismo es el problema.

enero 28, 2010

Foro Social Mundial – Porto Alegre (Brasil) – Enero 2010

«Diez años después: Desafíos y propuestas para otro mundo posible». Éste es el tema del seminario que abre las actividades del Forum Social Mundial 10 años, en Porto Alegre, Río Grande do Sul (Brasil). Una exquisita lista de voces alterglobalizadoras participan en este encuentro destinado a sentar las bases sociales, políticas y ecológicas para la superación del capitalismo en un futuro próximo.

Lista de participantes do seminário “10 Anos Depois: Desafios e propostas para
um outro mundo possível”

  • Alberto Achito Lubiasa – liderança indígena da Colômbia
  • Amit Sen Gupta – médico indiano, secretário geral da All Índia Peoples Science

Network and Delhi Science.

  • Anibal Quijano – sociólogo peruano, professor da Universidade de San Marcos, Lima,

Peru. Foi professor visitante do IEA e integra o Conselho Editorial da revista «Estudos
Avançados».

  • Artur Henrique da Silva Santos – presidente nacional da Central Única dos

Trabalhadores (CUT), é eletrotécnico e sociólogo formado pela PUC-Campinas

  • Boaventura dos Santos – Professor Catedrático da Faculdade de Economia da

Universidade de Coimbra, da Faculdade de Direito da Universidade de Wisconsin-
Madison e da Global Legal Scholar da Universidade de Warwick

  • Brian Ashley – diretor do Centro de Informação e Desenvolvimento Alternativo

(AIDC) da África do Sul

  • Camila Moreno – pesquisadora da ONG Terra de Direitos, trabalha com impactos

sociais e ambientais da expansão da biotecnologia e do agronegócio no Brasil e na
América Latina; é doutoranda em Agricultura, Desenvolvimento e Sociedade no CPDA/
UFRRJ e integrante do grupo de trabalho em Ecologia Política do Conselho Latino-
Americano de Ciências Sociais, CLACSO

  • Candido Grzybowski – sociólogo, diretor do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e

Econômicas (Ibase)

  • Carles Riera – jornalista espanhol, diretor do Centro Internacional Escarré para as

Minorias Étnicas e as Nações (Ciemen)

  • Christophe Aguiton – sindicalista francês, é membro da direção internacional da ONG ATTAC
  • Corinne Kumar – socióloga, escritora e poeta indiana, atualmente reside na Tunísia. É Coordenadora internacional das Cortes de Mulheres
  • David Harvey – geógrafo marxista britânico, formado na Universidade de Cambridge.

É professor da City University of New York e trabalha com diversas questões ligadas à
geografia urbana.

  • Diamantino Nhampossa – líder camponês de Moçambique, é diretor da União

Nacional de Camponeses (UNAC) e membro da Via Campesina Internacional

  • Edgardo Lander – sociólogo venezuelano, é docente-investigador do Departamento de Estudios Latinoamericanos da Escuela de Sociologia
  • Eduardo Galeano – escritor e jornalista uruguaio, autor de mais de quarenta livros

traduzidos em diversos idiomas.

  • Emir Sader – sociólogo e doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo, é jornalista, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e
    coordenador do Laboratório de Políticas Públicas da UERJ.
  • Eric Toussaint – Doutor em Ciências Políticas, é presidente do Comitê para a

Anulação da Divida do Terceiro Mundo – Bélgica (CADTM, http://www.cadtm.org), membro
do Conselho Internacional do Forum Social Mundial, e membro da CAIC-Ecuador
(Comisión de Auditoria Integral del Crédito publico).

  • Fátima Mello – secretária executiva da Rede Brasileira pela Integração dos Povos

(Rebrip) e coordenadora do Núcleo Brasil Sustentável da Federação de Órgãos de
Assistência Social e Educacional (Fase). É graduada em História pela PUC-Rio, onde
também recebeu o título de mestre em Relações Internacionais.

  • Francisco Whitaker – arquiteto, foi vereador pelo PT na Câmara de São Paulo. Foi

sócio fundador da Associação Transparência Brasil e professor no Instituto de
Formação para o Desenvolvimento de Paris e no Instituto Latino-Americano de
Pesquisas Econômicas e Sociais (Ilpes/ONU).

  • Gilmar Mauro – membro da Direção Nacional do MST em São Paulo

  • Gina Vargas – socióloga peruana com especialização em Política e ativa militante

feminista no Perú e América Latina, é integrante e sócia fundadora do Centro de la
Mujer Peruana «Flora Tristán» e da Articulación Feminista Marcosur, a nivel regional.
Atualmente integra o Programa Estudios y Debate Feminista, de Flora Tristán. É
integrante do Consejo Internacional del Programa Democracia y Transformación Global
da Faculdade de Ciencias Sociais da Universidade de San Marcos.

  • Gustave Massiah – economista, urbanista e analista político francês, foi professor de

urbanismo na French Ecole spéciale d’architecture em Paris, bem como diretor do CRID
(Centre de recherche et d’information sur le développement). Fundador do Attac, é seu
vice-presidente na França desde 2006.

  • Gustavo Soto Santiesteban – semiólogo boliviano, é membro do Grupo de Apoyo a

los Movimientos Sociales e do Centro de Estudios Aplicados a los Derechos
Económicos, Sociales y Culturales, que defende os direitos de indígenas atingidos por
projetos de mineração, petróleo e gás na Bolivia.

  • Immanuel Wallerstein – P.h.D. em Sociologia pela Universidade de Columbia (1959)

e Doutor honoris causa pela Universidade de Coimbra (2006). Um dos fundadores da
Teoria do Sistema Mundo, é autor de vários livros, entre eles O Declínio do Poder
Americano (Contraponto, 2004).

  • Irene Khan – advogada nascida em Bangladesh, foi a primeira mulher e a primeira

muçulmana a presidir a ONG Anistia Internacional de 2000 a 2009. Foi do Alto
Comissariado para Refugiado da ONU, chefe da missão na Índia e consultora jurídica
sênior para a Ásia.

  • Jamal Juma – ativista palestino, ícone da luta contra o Muro israelense que vem

dividindo violentamente terras e famílias palestinas desde 2002. Foi detido pelo
governo israelense no final de 2009 e é considerado o preso de mais alto escalão no
quadro de uma campanha de intensificação da repressão da mobilização popular
palestina.

  • João Antônio Felício – professor e sindicalista, é secretário de Relações Internacionais da CUT
  • João Pedro Stédile – formado em economia com Pós-Graduação em Economia Política

na universidade UNAM – México, é integrante da Direção Nacional do MST. É membro
da Associação Brasileira de Reforma Agrária- ABRA desde 1979, do Conselho
Nacional da campanha “Brasil sem Fome”, do Instituto DNA Brasil, e da coordenação
nacional da Via Campesina Brasil.

  • José Luís Coraggio – Economista argentino, é diretor acadêmico do mestrado em

Economía Social, Instituto del Conurbano/Univ. Nac. De Gral. Sarmiento. É organizador
responsável da Red Latinoamericana de Investigadores en Economía Social y Solidaria
(RILESS)

  • Kamal Lahbib – marroquino, é membro do Conselho para a Governança de

Alternativas Internacionais e Secretário Geral do Forum for Alternatives Morocco

  • Kjeld Jakobsen – formado em relações internacionais, foi secretário de Relações

Internacionais da CUT e da prefeitura de São Paulo no governo Marta Suplicy. É
assessor especial do Instituto Observatório Social. Dirigiu o Dieese (Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

  • Ladislau Dowbor – graduado em Economia Política pela Université de Lausanne, na

Suíça, é especialista em Planificação Nacional pela Escola Superior de Estatística e
Planejamento da Polônia.

  • Lílian Celiberti – ativista feminista uruguaya, coordena o Colectivo Feminista

Cotidiano Mujer de Uruguay e a Articulación Feminista Marcosur.

  • Marco Deriu – sociólogo italiano, especializado em processos culturais e

comunicativos do Departamento de Ciência Social e Política da Universidade de Parma.
É especializado em masculinidade e relacionamento inter-gênero.

  • Maria Betânia Ávila – socióloga, coordenadora da ONG SOS Corpo e membro da

Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB)

  • Mario Palácios Panez – peruano, é presidente da Confederación Nacional de

Comunidades del Perú Afectadas por Minería (CONACAMI)

  • Mario Terena – chefe da nação Terena na aldeia de Araribá, em Avaí (SP). Foi

vereador pelo PSDB

  • Mercia Andrews – ativista sul-africana, diretora nacional do Trust for Community

Outreach and Education (TCOE), foi diretora sindical do South African Council on
Higher Education. Foi coordenadora do SANGOCO (South African NGO Coalition).

  • Miguel Altieri – Professor de Agroecologia na Universidade da Califórnia em Berkeley,

no Departamento de Ciências Ambientais, Política e Administração. É Ph.D. em
Entomologia pela Universidade da Florida

  • Miguel Palacin – peruano, é Coordenador Geral da Coordenadora Andina dos Povos

Indígenas

  • Nancy Neamtan – canadense, presidente e Diretora Executiva do Chantier de

l’économie sociale, ONG administrada por 28 redes e entidades sem fins lucrativos, de
desenvolvimento local e movimentos sociais.

  • Nandita Shah – médica homeopata indiana, é diretora de saúde do SHARAN

(Sanctuary for Health and Reconnection to Animals and Nature).

  • Nicola Bullard – escritora e pesquisadora da ONG Focus on the Global South. Atuou

no Camboja, Tailândia e Austrália com direitos humanos, desenvolvimento, entidades
feministas e sindicatos.

  • Njoki Njoroge Njehu – queniana, é diretora do Solidarity Africa Network in Action e

do Daughters of Mumbi Resource Center no Quênia. Foi diretora da ONG 50 Years is
Enough Network em Washington, por sete anos. Membro do Conselho Internacional do Fórum Social mundial e do Fórum Social Africano

  • Oded Grajew – empresário, é um dos idealizadores do Movimento Nossa São Paulo:

Outra Cidade

  • Pablo Solon – é embaixador boliviano na Organização das Nações Unidas em

Washington. Foi embaixador boliviano para assuntos de Integração e Comércio, diretor
da Fundação Sólon e membro da Aliança Social Continental.

  • Pat Mooney – especialista em nanotecnologia, é direitor-executivo do ETC Group e

especialista em biodiversidade agrícola e em impactos de novas tecnologias na
sociedade

  • Patrick Bond – professor sênior da University of Kwa Zulu-Natal School of

Development Studies em Durban, África do Sul, onde dirige o Centro para Sociedade
Civil.

  • Patrick Viveret – filósofo francês, é Conselheiro Referendário do Tribunal de Contas e

relator da missão “Novos fatores de riqueza”

  • Paul Nicholson – agricultor basco, é representante europeu na Comissão de

Coordenação Internacional da Via Campesina

  • Paul Singer – economista, é secretário nacional da Economia Solidária do Ministério

do Trabalho (Brasília, DF) e professor-titular da Faculdade de Economia,
Administração e Contabilidade da USP.

  • Paulo Artaxo – professor titular do Instituto de Física da Universidade de São Paulo,

É um dos 2500 cientistas de 130 países que produziram os relatórios
para os resultados do IPCC sobre aquecimento global.

  • Prabir Purkayastha – cientista indiano, especialista em sistemas energéticos e energia

nuclear, é consultor na área, membro do grupo de especialistas do Ministério de
Tecnologias da Informação para Infraestrutura e Aplicação Industrial.

  • Rafael Alegria – líder camponês e sindical hondurenho, foi deputado federal e é

membro da Direção Internacional da Via Campesina. Participou ativamente da
resistência à deposição do presidente Manoel Zelaya.

  • Rafaella Bollini – ativista italiana, atua em temas como luta pela paz e anti-racismo e

nos movimentos de solidariedade internacional desde os anos 80. Desde 2000, integra o
movimento altermundialista internacional.É relações internacionais da Arci,
Associazione di Promozione Sociale

  • Raul Zibech – jornalista e escritor uruguaio, atualmente é responsável pela seção

Internacional do semanário Brecha, além de ser professor e pesquisador da
Multiversidade Fransciscana da América Latina e trabalhar junto a diversos
movimentos sociais.

  • Roberto Espinoza – sociólogo peruano, vinculado aos movimentos indígenas

amazônicos e andinos.

  • Rosane Bertotti – secretária nacional de Comunicação da Central Única dos

Trabalhadores (CUT), é agricultura familiar e socióloga formada pela Universidade
Federal de Santa Catarina

  • Rubens Born – diretor da ONG ambientalista Vitae Civilis, é engenheiro civil,

especialista em engenharia ambiental, mestre e doutor em saúde pública e ambiental
pela Universidade de São Paulo.

  • Samir Amin – intelectual e economista egípcio, diretor do Fórum do Terceiro Mundo

em Dakar (Senegal) e do Fórum Mundial das Alternativas, tem suas teses nos campos
da teoria do desenvolvimento econômico, história, sociologia, cultura e ciências sociais
em estudo e debate por todo o mundo.

  • Sergio Amadeu – sociólogo e doutor em Ciência Política pela Universidade de São

Paulo, é o maior defensor e divulgador do Software Livre e da Inclusão Digital no
Brasil. Foi precursor dos Telecentros na América Latina e presidente do Instituto
Nacional de Tecnologia da Informação.

  • Sergio Haddad – economista, doutor em educação, coordenador geral da ONG Ação

Educativa. Foi professor da PUC de São Paulo e presidente da ABONG – Associação
Brasileira de ONGs.

  • Silke Helfrich – ativista alemã, foi diretora do escritório regional para a América

Central da Fundação Heinrich Boell, ligada ao Partido Verde alemão. Especialista em
questões de gênero e bens comuns

  • Susan George – licenciada em Filosofia pela Sorbonne e doutora em política pela École

des Hautes Études en Sciences Sociales (Paris). Autora de diversos livros, é dirigente da
Attac-França

  • Taoufik Ben Abdallah – de origem tunisiana, é presidente da ENDA Tiers Monde,

sediado em Dakar. É responsável pelo Grupo Africano no Fórum Social Mundial.

  • Teivo Teivainen – professor PhD de Políticas Mundiais e diretor do departamento de

Ciências políticas da Universidade de Helsinki. Foi membro fundador do Programa
Democracy and Global Transformation, do qual é diretor desde 2003. Foi professor
visitante da Universidade nacional de San Marcos em Lima, Peru.

  • Walden Bello – professor de Ciências Políticas e Sociais na Universidade das Filipinas

(Manila), membro do Transnational Institute de Amsterdã, presidente da Freedom from
Debt Coalition e analista sênior do Focus on the Global South

  • Washington Novaes – jornalista especializado em meio ambiente e comentarista da TV

Cultura de São Paulo

  • Zraih Ab der Kadel – profesor de filosofia, dirigente do Fórum das Alternativas do

Marrocos

  • Hildebrando Vélez Velasco
  • Luisa Barros
  • Rosa Chavez
  • Mohamed Soubhi
enero 26, 2010

¿Por qué el capitalismo odia tanto a Irán?

¿Cómo la revolución iraní resiste a todas las agresiones exteriores (guerra impuesta contra Iraq promovida por gobiernos del «mundo desarrollado», bloqueo comercial, ataques terroristas, campañas mediáticas destructoras, amenazas constantes desde Israel, revoluciones de «colorines» teledirigidas por la CIA…) desde hace más de 30 años?

La respuesta se encuentra en el «shiismo rojo» y en su política económica y social. Desde comienzo de los años setenta, Irán produjo una generación de intelectuales radicales que no sólo eran revolucionarios en su política –deseaban reemplazar la monarquía por una república– sino también en sus planteamientos económicos y sociales. Deseaban transformar tanto la raíz como las ramificaciones del sistema de clases. El pionero fue un joven intelectual llamado Ali Shariati, quien no vivió lo suficiente para ver la revolución, pero cuyas enseñanzas alimentaron el movimiento revolucionario. Inspirado por los argelinos, el Che Guevara y Ho Chi Minh, Shariati dedicó su corta vida a reinterpretar el shi‘ísmo como una ideología revolucionaria y a sintetizarlo con el marxismo. Produjo lo que podría llamarse una versión shi‘í de la teología católica de la liberación. Sus enseñanzas no sólo tocaron la fibra sensible de los estudiantes de instituto y los universitarios, sino también la de los seminaristas más jóvenes. Estos teólogos en ciernes podían aceptar fácilmente las enseñanzas de Shariati. Un estudiante de teología llegó a describir al Imam Husain como un antiguo Che Guevara y a Karbala’ como Sierra Maestra. La mayoría de quienes organizaron las manifestaciones y los enfrentamientos en las calles y los bazares durante los turbulentos meses de 1978 eran estudiantes de instituto y universitarios inspirados en su mayoría por Shariati. Sus frases de moda –que tenían más en común con los movimientos anti-coloniales que con el shi‘ísmo tradicional– formaron parte, a veces a través de Jomeini, de los eslóganes y las pancartas exhibidos a lo largo de toda la revolución. Algunos de los más típicos fueron:

¡Nuestro enemigo es el imperialismo, el capitalismo y el feudalismo! ¡El Islam pertenece a los oprimidos, no a los opresores! ¡Oprimidos del mundo, unios! ¡El Islam no es el opio del pueblo! ¡El Islam lucha por la igualdad y la justicia social! ¡El Islam representa a los proletarios, no a quienes viven en palacios! ¡El Islam eliminará las diferencias de clase! ¡El Islam proviene de las masas, no de los ricos! ¡El Islam mejorará la situación de los desposeídos! ¡Luchamos por el Islam, no por el capitalismo ni el feudalismo! ¡El Islam liberará al hambriento de las garras de los ricos! ¡El pobre luchó con el Profeta, el rico luchó contra él! ¡El pobre muere por la revolución, el rico conspira contra ella! ¡Independencia, libertad, república islámica! ¡Libertad, igualdad, república islámica!
Este movimiento popular no sólo ayuda a explicar el éxito de la revolución, sino también la longevidad de la República Islámica. La Constitución de la República, con 175 cláusulas, transformó estas aspiraciones generales en promesas específicas que quedaron registradas por escrito. Prometió eliminar la pobreza, el analfabetismo, la infravivienda y el desempleo. También se comprometió a ofrecer a la población educación gratuita, acceso a la atención médica, viviendas decentes, pensiones de jubilación y de invalidez, y seguro por desempleo. La constitución declara que “el gobierno tiene la obligación legal de proporcionar los servicios mencionados a todos los individuos del país.” En resumen, la República Islámica prometió crear un Estado del bienestar en toda la extensión de la palabra, en el sentido europeo del término, no en el sentido despectivo empleado por los americanos. Con todas sus luces y sus sombras, al igual que puede decirse de Cuba o Venezuela salvando todas las distancias, muchos de estos objetivos han sido conseguidos. Estos países son un «mal ejemplo» para otras naciones oprimidas y es por ello que deben ser combatidos por todos los medios posibles al servicio del capital. Occidente los convertirá mediáticamente en el «régimen castrista», el «régimen chavista» o el «régimen teocrático de los ayatolás». Simplemente es el castigo de «la mano invisible» por su anti-imperialismo, perpetrado por esos mismos medios de desinformación que usan términos amistosos como el «reino de Marruecos» o «las monarquías del golfo» cuando se trata de calificar al totalitarismo sumiso a los intereses del capital.

http://shiandalus.blogspot.com/2010/01/por-que-ha-sobrevivido-la-republica.html

enero 25, 2010

Susan George

enero 25, 2010

Socialismo profético

La semilla del Socialismo Espiritualista puede encontrarse en libros antiguos y modernos, en escritos laicos o en textos religiosos (1). En este caso citaremos un manual fundacional para las grandes religiones monoteistas como es el Antiguo Testamento. Profetas como Isaías, Amós o Miqueas ya nos ponían en guardia, siglos antes del nacimiento de Marx, Jesucristo o Kropotkin, contra los poderosos que concentran la riqueza, los que roban a los pobres,  los que explotan a los débiles o los que manipulan las leyes en su propio beneficio, anunciando un Reino de Justicia,  Libertad y Tierra para todos.
*»¡Ay de los que juntan casa con casa y unen campo con campo hasta ocuparlo todo! ¿Habitaréis vosotros solos en medio de la tierra?» (Is 5,8)
*»Por tanto, puesto que vejáis al pobre y recibís de él carga de trigo, edificasteis casas de piedra labrada, mas no las habitaréis; plantasteis hermosas viñas, mas no beberéis el vino de ellas. Porque yo sé de vuestras muchas atrocidades, y de vuestros grandes pecados; sé que afligís al justo, y recibís soborno, y en los tribunales hacéis perder su causa a los pobres».(Am 5, 11-12)
*»¡Ay de los que dictan leyes injustas, y prescriben tiranía, para apartar del juicio a los pobres, y para quitar el derecho a los afligidos de mi pueblo; para despojar a las viudas, y robar a los huérfanos! ¿Y qué haréis en el día del castigo? ¿A quién os acogeréis para que os ayude, cuando venga de lejos el asolamiento? ¿En dónde dejaréis vuestra riqueza?» (Is 10, 1-4)
*»¡Ay de los que en sus camas piensan iniquidad y maquinan el mal, y cuando llega la mañana lo ejecutan, porque tienen en su mano el poder! 2 Codician los campos, y los roban; y casas, y las toman; oprimen al hombre y a su casa, al hombre y a su tierra. Por tanto, así ha dicho Yahvéh: He aquí, yo pienso contra esta familia un mal del cual no sacaréis vuestros cuellos, ni andaréis erguidos; porque el tiempo será malo. 4 En aquel tiempo levantarán sobre vosotros proverbios, y se entonarán lamentos, diciendo: Del todo fuimos destruidos; él ha cambiado la porción de mi pueblo. ¡Cómo nos quitó nuestros campos! Los dio y los repartió a otros.»(Miq 2, 1-4)

Las leyes de Levítico 25 se basan inequívocamente en el rechazo del poder absoluto de la propiedad. El que quiere seguir al Dios bíblico, debe aceptar a Dios como propietario de la tierra. En consecuencia, solo puede haber derechos de uso o de arrendamiento de la tierra (como medio de producción de una sociedad agraria), para que todos participen de ellos.

¿Quién dijo que la religiosidad es capitalista?

¿Quién dijo que las jerarquías eclesiales son religiosas?

______________________

(1) Para un estudio pormenorizado de las relaciones entre propiedad, dinero y religión, en la antigüedad, puedes descargar este interesante documento del teólogo y economista Frank Hinkelammert: hinkelammert_propiedad_y_religion. Se trata del capítulo 1 de una obra más extensa llamada «Vida o Capital».

enero 21, 2010

Barack Obama descubre la lucha de clases

los ciudadanos contra los bancos, el trabajador contra el capital. La lucha de clases, más viva que nunca, en el S XXI

Aparentemente Obama ha visto la luz: Ha descubierto el poder de clase que detenta la gran banca y su pulso contra el pueblo. Dice que está preparado para la batalla afirmando que «si quieren pelea la tendrán» y que «nunca más un contribuyente americano será rehén de un banco demasiado grande para caer«.

No he podido evitar recordar las palabras del tercer presidente de Usamérica, Thomas Jefferson, cuando ya hace más de 200 años nos avisaba de que la gran lucha final que tendría que ser librada por la humanidad, más tarde o más temprano, no sería otra que la de los ciudadanos contra los bancos.

«Pienso que las instituciones bancarias son más peligrosas para nuestras libertades que ejércitos enteros listos para el combate. Si el pueblo americano permite un día que los bancos privados controlen su moneda, los bancos y todas las instituciones que florecerán en torno a los bancos, privarán a la gente de toda posesión, primero por medio de la inflación, enseguida por la recesión, hasta el día en que sus hijos se despertarán sin casa y sin techo, sobre la tierra que sus padres conquistaron.”

El liberalismo en su origen, antes de sufrir la mutación genética del último siglo, era anticapitalista y Jefferson era uno de sus representantes. No en vano el liberalismo tomó prestadas del anarquismo algunas de sus ideas fundacionales a principios del S XIX. Obama tiene olfato para la política y no puede evitar percibir, al igual que el pueblo, el inmenso hedor que sale de la banca y los banqueros. El capital contra los trabajadores, es decir la lucha de clases, es la madre de todas las batallas y hasta los peones del sistema, como es el caso del mago Barack, saben que el esconder una realidad tan evidente terminaría por jugar en su contra. Por supuesto la finalidad de estas declaraciones se sitúa exclusivamente en el terreno del márketing político pero el simple hecho de su utilización indica bien a las claras la inmensa crisis de legitimidad que atraviesa en la actualidad esta ideología criminal llamada capitalismo.

enero 18, 2010

Feminismo islámico, Islamismo feminista

El título de esta entrada puede parecer, a simple vista, como un chocante juego de palabras. Y es que la propaganda dominante que formatea nuestra «matriz de opinión occidental» establece que estamos ante términos incompatibles o antagónicos. Una mujer valiente, libre e intelectualmente bien formada llamada Fatema Mernissi se encargó, ya hace algunos años, de comenzar a desmontar este mito que no es más que uno de los muchos mensajes ideológicos que el pensamiento único cocina para ser convenientemente ingerido por nuestros domesticados cerebros. Mernissi estudió profundamente el Corán (no en vano es una de las mayores expertas de su país en la materia) para llegar a la conclusión de que en el libro sagrado de los musulmanes no hay nada contra las mujeres ni contra la democracia, sino que más bien sucede al contrario: Las enseñanzas del Profeta deben ser interpretadas principalmente en clave de igualitarismo entre sexos y entre clases sociales si queremos respetar el sentido primigenio de las mismas.

Su libro «El harén político» fue prohibido en Marruecos.
»–Sí, les puso furiosos -dice Mernissi-, no obstante ha sido publicado en muchos otros lugares, como en Siria, y a mucha gente musulmana le parece muy sensato que diga que el Profeta es feminista. La escuela nacionalista a la que yo fui de pequeña, la primera que hubo para mujeres en mi país, fue abierta por las autoridades religiosas. En los años cuarenta y cincuenta estas autoridades promovían la liberación de las mujeres ya que pensaban que la única manera de luchar contra el colonialismo era sacar del analfabetismo a la mitad femenina de la población». Tenían razón: Nada como la formación intelectual para estimular en los seres humanos el anhelo de la Independencia, el anhelo de la Libertad.

Lo que sucedió después es que el propio «establishment occidental» alimentó y financió las interpretaciones más sesgadas, retrógradas y machistas sobre el Corán, así como a los grupos fundamentalistas que las promovían. Esta apuesta les salió bien a corto plazo: En una primera fase el islamismo radical de extrema derecha (perfectamente liderado y financiado por la fascista casa real Saudí) detuvo la expansión del comunismo en el mundo musulmán. En una segunda etapa, la actual, ese mismo extremismo wahabista sirve de excusa perfecta para desencadenar la islamofobia euro-norteamericana y la fabricación del «enemigo necesario» capaz de justificar los planes imperialistas de invasión, control y saqueo de numerosos territorios musulmanes (Afganistán, Palestina, Iraq, Pakistán, Somalia, Yemen, Irán…). El extremismo islámico es un fenómeno derechista y está alimentado con dinero occidental, convenientemente canalizado a través de los ríos de petrodólares que entran directamente a los regímenes feudales capitalistas del Magreb y el Golfo Pérsico. El gran interrogante en el momento actual son los efectos de este «diseño inteligente» en el medio y largo plazo.

Fascismo y Capitalismo: "Juntos de la mano, en fraternal alianza, silenciaremos a los pobres, a las mujeres y a la libertad en el mundo musulmán"

Para saber más sobre las estrechas relaciones entre el regimen totalitario saudí y las élites dirigentes estadounidenses, la instrumentalización de la guerra o de la «lucha contra el terror» desde una perspectiva empresarial e ideológica, está disponible on-line (con publicidad) el documental, ya clásisco, de Michael Moore Fahrenheit 9/11.

El feminismo islámico es un movimineto pujante, aunque silenciado en Euro-América, con voces como Dolors Bramon, Zainah Anwar, Asra Nomani o Nadia Yassine

enero 17, 2010

mercancía

enero 17, 2010

El futuro es abierto

Nunca antes en la historia moderna los seres humanos estuvieron tan faltos de certezas. El nihilismo postmoderno todo lo cubre con el manto lúgubre del escepticismo.  Las brújulas se oxidaron y los faros dejaron de emitir señales. Antes algunos solían confiar en la Iglesia, pero esta ya ha dejado de ser un referente por su propia ceguera ante las causas de la injusticia. Otros confiaban en la Patría, pero esta sólo fue una excusa para cometer los más cobardes crímenes contra la alteridad. Algunos hombres instruidos buscaron refugio en la Ciencia, pero esta se fue vendiendo al capital para convertirse en mercenaria de las «conclusiones por encargo». Los últimos se aferran hoy a sus posesiones materiales, pero esto no evita que la angustia les atenace con fuerza redoblada. Y es que la ideología más peligrosa es la ideología invisible que todo lo compra y todo corrompe sin que acertemos bien a percibirlo. Sabemos que algo va mal y huimos  refugiándonos en la vana convicción de que  los muros nos protejan de los fantasmas.

Ante esto sólo queda nuestro genio colectivo, nuestro instinto mutualista, nuestra intuición como especie. El pulso continúa, tenemos la palabra,  la eutopía y la capacidad de imaginar otro mundo. Un mundo muere ante nuestros ojos, fruto de su propia decadencia pero, a la vez, otros mundos están naciendo. El futuro será colectivo y compartido. La lucha política se hace hoy más necesaria que nunca y todas las herramientas para el combate intelectual contra la ideología del egoísmo tendrán que ser desplegadas. Habrá que reinventarlo todo, comenzando por el propio concepto de la propiedad, tanto material como inmaterial. La libertad tendrá que empezar por el conocimiento y por las herramientas necesarias para su manejo.

enero 14, 2010

Haití

El primer país libre, de veras libre, fue Haití. Abolió la esclavitud tres años antes que Inglaterra, en una noche iluminada por el sol de las hogueras, mientras celebraba su recién ganada independencia y recuperaba su olvidado nombre indígena. El ejército de Bonaparte fue derrotado en 1804  y los esclavos negros rompieron sus cadenas antes que en ningún otro país del mundo. Aquella imperdonable osadía les costó a los haitianos uno de los mayores castigos que nunca se haya ejecutado en la historia contra una nación por parte de los hombres blancos, dueños del mundo: Humillación, aislamiento, expolio, martirio, repudio, exterminio… Tan increíble fue el crimen de aquel pueblo en su lucha contra los imperios que aún hoy, más de 200 años después, sigue pagando el precio. Pero mientras pagan nos miran fijamente, sin bajar la cabeza, nos miran.

(Parcialmente tomado a partir de un texto de Galeano, en su libro «Espejos»)

enero 12, 2010

La CIA, el 11-M y la la pista atlantista

La cadena SER ha publicado hoy una noticia según la cual Abu Dujana Al Khorasani, el agente jordano a sueldo de la CIA que se inmoló hace dos semanas causando la muerte de siete estadounidenses, podría ser el autor del comunicado de reivindicación de los atentados del 11-M en Madrid. Según esta emisora de radio los servicios secretos occidentales investigan ahora si los indicios que apuntan que Abu Dujana pudo ser el autor del comunicado de reivindicación del 11-M que llegó al diario ABC tras el atentado son ciertos.

Esta noticia abriría nuevos interrogantes sobre el caso:
* ¿Para quién trabajaba en Marzo-2004 Abu Dujana? ¿Para la CIA? ¿Para Al-Qaeda? , ¿para ambos?
* ¿Cuánto sabe la CIA sobre el 11-M?
* ¿En qué medida los atentados del 11-M formaban parte de una campaña destinada a predisponer favorablemente a la opinión pública mundial  hacia la estrategia político-militar de la «guerra global contra el terror» diseñada por el Pentágono para consolidar sus posiciones geoestratégicas en numerosos enclaves del planeta?.

En cualquier caso la «Pista Atlantista» planteada por el investigador Mathieu Miquel vuelve a cobrar un nuevo protagonismo. Desgraciadamente la historia contempla numerosos casos de «terrorismo de bandera falsa» como coartada desencadenante para maniobras bélicas a gran escala.

Entrada relacionada:

La teoría de la conspiración

enero 11, 2010

¿Qué significa ser judío?

Ser judío no es más que profesar la religíon judía. Todo lo demás son añadidos políticos e ideológicos al servicio de un plan colonial genocida. No hay nada de étnico en el hecho de ser judío, como tampoco lo hay en el hecho de ser cristiano, musulmán o budista. La inmensa mayoría de los judíos de la actualidad no tienen sangre semita ya que su procedencia étnica no es el medio oriente. El auténtico antisemitismo es el que se está ejerciendo contra el pueblo palestino ya que ellos sí son semitas en una gran mayoría. Los mayores antisemitas del momento son los cuadros dirigentes del Estado de Israel y amplias capas de su población.

Entonces… ¿Quiénes son los judíos, de dónde vinieron?, se pregunta el historiador israelí Shlomo Sand, y responde: “Aunque la mayoría de los judíos contemporáneos están totalmente convencidos de que sus antepasados son los israelitas bíblicos, que fueron brutalmente exiliados por los romanos, es preciso decir la verdad: Los judíos contemporáneos no tienen nada que ver con los antiguos israelitas, que por lo demás nunca fueron enviados al exilio porque dicha expulsión nunca tuvo lugar. El exilio romano es otro mito judío”. Los romanos no exiliaron gente y de quererlo no podrían haberlo hecho porque no tenían medios. “Mi libro nació, dice Sand, de una constatación: de la certeza de que la sociedad judaica no fue ni dispersada ni exiliada”. De lo que se deduce un resultado lógico: si el pueblo de Israel no fue expulsado entonces los verdaderos descendientes de los habitantes del reino de Judá son los palestinos actuales. Y si los palestinos son los auténticos judíos ¿quiénes son esos que insisten en llamarse a sí mismos judíos? Y la respuesta: “El pueblo no se diseminó, fue la religión judía la que se diseminó. El judaísmo es una religión de conversos. El judaísmo inicial adoraba convertir a los demás.” Tras la victoria de la cristiandad en el siglo IV la tendencia a la conversión al judaísmo se detuvo en el mundo cristiano y hubo un descenso importante en el número de judíos. Es probable que muchos de los judíos del entorno mediterráneo se convirtieran en cristianos. Pero entonces el judaísmo empezó a permear otras regiones paganas como el Yemen, África del Norte o incluso Irán, donde existe actualmente la segunda mayor comunidad judía de Asia, después de la israelí. El supuesto antijudaísmo iraní es, por tanto, otra mentira más de la propaganda mediática ya que los judíos iraníes (en torno a 25000) son históricamente respetados en Persia .

El profesor Sand nos deja la conclusión clara de que: Los judíos contemporáneos  que viven en Israel no tienen un origen común y su origen semita es un mito, son conversos de otros latitudes y regiones. Y los judíos de España serían en su mayor parte bereberes convertidos. Comparte la tesis de que los jázaros centroeuropeos judaizados constituyeron los principales orígenes de las comunidades judías de la Europa del Este, que él denomina la Nación Yiddish.
Los nuevos judíos, los retornados a Israel, los judíos israelíes de ningún modo son originarios palestinos y, por tanto, su denominado “retorno” a “su tierra prometida” debe considerarse como una invención que sirve de coartada para una invasión ejecutada por un clan ideológico tribal.

Judaísmo, Semitismo, Sionismo

El mito del pueblo judío

El pueblo judío es una invención

Jesús de Palestina

enero 10, 2010

Democracia en la Iglesia

Por Juan José Tamayo.

«Que no se le imponga al pueblo un obispo que el pueblo no desee». «Aquel que debe presidir a todos debe ser elegido por todos». «No se debe ordenar obispo a nadie contra el deseo de los cristianos y sin haberles consultado expresamente al respecto».

El sistema de nombramiento de los obispos hace que el despotismo sea su patología más común.

A propósito del conflicto provocado por el nombramiento de monseñor Munilla, he podido leer estos días que lo que está en juego son dos modelos de Iglesia: el de Uriarte, más democrático, y el de Munilla, más autoritario. Yo creo que este planteamiento es teológicamente incorrecto y en la práctica, engañoso. Los dos deben obediencia al Papa, que es quien los ha nombrado. Los dos se han caracterizado por prácticas autoritarias, cada uno en su diócesis. Uriarte ha vetado a varios profesores de la Escuela de Teología, vinculada a la Universidad de Deusto. Munilla impuso el traslado del seminario de Palencia a Madrid en contra de la opinión de un sector importante del clero palentino. El despotismo es la patología episcopal más común.

El problema radica, a mi juicio, en el sistema de nombramiento de los obispos. De ahí se derivan dos modelos de Iglesia: el jerárquico-patriarcal, que se sustenta en la elección de los obispos por el Papa sin intervención del pueblo cristiano, y el democrático-igualitario, que se basa en la elección de los dirigentes religiosos conforme al principio «un cristiano, una cristiana, un voto». Una práctica acorde con la tradición de la Iglesia, que tiene su fundamento teológico en la dimensión comunitaria del cristianismo y que está en sintonía con los procesos electorales de las sociedades democráticas. Se me objetará que la Iglesia es de institución divina. Aun en ese supuesto, que es mucho suponer, no entiendo por qué la democracia tenga que ser contraria a la voluntad divina ni por qué el Papa y los obispos la defienden en la sociedad y no la practican en la Iglesia. ¿Cómo Dios puede querer la elección democrática de los gobernantes a nivel político y oponerse a ella en la comunidad cristiana?

Juan José Tamayo es teólogo y autor de Nuevo paradigma teológico (Trotta, Madrid, 2010).

enero 10, 2010

Aminata Traoré, voz de África.

¿Es África pobre o ha sido sistemáticamente empobrecida por el criminal sistema capitalista occidental?

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